Sunday, November 9, 2008

Itaipuaçú

Como preparação para a Expedição dos Sertões, que acontecerá em Janeiro de 2009, marquei com uns amigos para ir brincar no Buraco da Aeronáutica.

Muito planejamento, tudo certo e no dia anterior à noite, um dos participantes me ligou avisando que não iria. Provavelmente foi nesta hora que a urucubaca começou. Eram 8 carros confirmados na brincadeira, mesmo com a desistência do Tiago, ainda seria um grupo grande.

Acordei cedo e lá fui eu pegar minha amiga, mas para variar, me atrasei e no horário que deveria estar chegando no primeiro ponto de encontro (Posto BR da Pça. da Bandeira) eu ainda estava em Laranjeiras. Liguei para um amigo que ia nos encontrar em Maricá (pois não tinha o telefone de ninguém que estaria na Pça. da Bandeira), e pedi para ele avisar para todos se encontrarem no segundo ponto de encontro (Habib's do Fonseca).
Segui assim direto para Niterói, parando apenas para abastecer. Quando cheguei lá, encontrei mais 2 carros que iriam participar da trilha, um CJ5 e outra Bandeirante. Achamos estranho o fato de ninguém mais ter aparecido ainda e após uma nova ligação, descobrimos que eles todos haviam ido direto para Maricá.
Seguimos então para Itaipuaçú em comboio e, no meio do caminho, recebo uma ligação avisando que todos os outros integrantes haviam desistido de ir para o Buraco da Aeronáutica e estavam rumando para a Trilha de Tomascar. Pelo visto estávamos sozinhos nessa.
O Marcos (uma das pessoas que iria nos encontrar em Maricá) juntou-se ao nosso grupo no Trevo de Itaipuaçú. Seguimos então para a praia e lá fomos nós brincar na areia.

Muitos buracos na pista que beira a praia de Itaipuaçú e uma parada rápida para pegar um dos integrantes do Jeep Clube Maricá.

Esvaziamos os pneus para evitar atolar, e lá fomos nós para as dunas.












A primeira duna não criou muitos desafios para os jipes. Ficamos brincando um pouco de subir a duna.




Seguimos então para o Buraco da Aeronáutica propriamente dito (até agora ainda estávamos a caminho). Pegamos uma estradinha de terra que passa por trás das dunas de Itaipuaçú e no meio do caminho encontramos uma poça gigante de lama.

Como todo jipeiro não consegue ver uma poça que quer jogar o carro nela, lá foi o Marcos se enfiar até o capô de lama. Com um pouco de dificuldade, ele acabou conseguindo sair de lá sozinho.








Depois foi a vez de o Santoro tentar. Nesta hora começaram os problemas. Como a poça era muito funda, entrou lama em todos os lugares do motor dele, que apagou e não ligou mais. Tive que puxá-lo para fora da poça usando a cinta do Marcos.


Nessa, o Juvenal foi tentar passar pela poça também. Ledo engano. Ele com pneus de asfalto e com um carro de quase 2 toneladas, era quase certeza absoluta que ele não iria a lugar algum. E mais uma vez tive que ir ao resgate.









Tentei puxá-lo com a cinta do Marcos, porém prenderam-na em um dos meus pontos de ancoragem do para-choque, que foi prontamente arrancado, abrindo um buraco enorme e quase arrancando o para-choque fora. Depois disso fiquei com medo de tentar puxá-lo com a cinta novamente. Virei o carro e puxei com o guincho.










O carro do Santoro não dava nem sinais de querer ligar e agora o carro do Marcos estava acendendo a luz de óleo, que também indicava problemas. Acabamos rebocando ambos os carros para um posto na Rodovia Amaral Peixoto e tentamos por diversas vezes ver qual era o problema. No final a TR4 e o CJ5 chamaram os reboques de suas respectivas seguradoras e voltaram para casa no guincho.

Resultado final:

Areia - apenas a primeira duna
TR4 - problema na bomba de óleo
CJ5 - correia dentada do motor pulou 2 dentes
Bandeirante 1 - para-choque furado e entortado
Bandeirante 2 - sem prejuísos

Monday, October 13, 2008

VII Trilha do Brinquedo

Ontem ocorreu a sétima edição da Trilha do Brinquedo, organizada pelos integrantes do Jipe Clube de Barra Mansa, para presentear as crianças da comunidade rural de Antônio Rocha, em Rio Claro (RJ).

A concentração começou as 9:00 AM no campo de futebol de Antônio Rocha. Ao todo eram 37 viaturas. O pessoal foi aos poucos se integrando e se conhecendo. Havia uma tenda recolhendo as doações e vendendo camisetas/adesivos do evento. Algumas "zequinhas" pintavam as crianças, animando a festa.

Nesta hora conheci os organizadores do envento: Aurélio (Presidente do Jipe Clube de Barra Mansa) e Borracha (Organizador de eventos do Jipe Clube de Barra Mansa). Ambos muito simpáticos e reptivos, além de muito animados.






Por volta de 10:30 AM, começou uma palestra sobre higiene oral, para as crianças da comunidade. Várias crianças sentadas no chão vidradas na apresentação (muito boa por sinal) feita pelo Dr. Luiz Ricardo (que também era jipeiro). Foi feita uma palestra de cerca de meia hora, esclarecendo coisas sobre a dentição, como escovar os dentes, como usar o fio dental, entre outras.







Logo após a palestra, as crianças começaram a se reunir em fila, para receber os brinquedos. Nesta hora o galpão virou uma bagunça com a criançada em alvoroço para receber os brinquedos. Contribuiu também para animar ainda mais a criançada a presença do Bib, aquele boneco gordinho da Michelin, que fez um sucesso danado e ainda ajudou na distribuição dos brinquedos. Foram distribuídos doces para as crianças também, claro que sempre lembrando da importância de escovar os dentes após comer doces.








Logo após a festa, fomos para a trilha. O comboio seguiu para o passeio passando pela Fazenda das Marrecas, Cafarnaum (com a transposição dos Três Rios) e retornando de Rancho Grande, pelo asfalto. Pouca dificuldade, alguma lama e muita diversão. No final a festa terminou em um caprichado churrasco no Rancho dos Amigos. Claro que jipeiro que é jipeiro sempre arruma um barro para brincar. Foi nesta bagunça que atolaram 2 viaturas no quintal do rancho. Nada que um trabalho em equipe, umas cintas e uns guinchos não dessem conta.













Vídeo com a compilação do evento:

Saturday, September 20, 2008

Trilha do Cocô

O nome do post já dá uma noção clara do que aconteceu na trilha. Muita MERDA!

O primeiro ponto de encontro estava marcado para o Posto BR de São Gonçalo as 8:30 AM porém apenas eu cheguei no horário. Após os atrasados juntaren-se, saímos em comboio para o segundo ponto de encontro, Queijaria Estilo Rural.








Após um breve bate-papo e alguns sanduíches na barriga, seguimos para a trilha. Tudo tranquilo até a entrada da trilha, quando o Defender do Albino apresentou problemas na embreagem. Tivemos que empurrá-lo até uma sombra, para que ele pudesse realizar os reparos necessários para seguir a trilha. Muitas horas depois, seguimos deixando o Defender, um Samurai e uma Pajero para trás.

Logo no primeiro obstáculo (um rio em formato de vala) paramos para analisar a melhor maneira de tentar atravessá-lo. Eu fui primeiro a tentar superá-lo e nada. O fundo colava na lama e a Band nada de subir do outro lado. Foram 1, 2, 3, 15 tentativas sem sucesso. Perdemos tanto tempo neste lugar que foi suficiente para que o resto do grupo (que havia ficado esperando os reparos do Defender) nos alcançasse. Até que resolvemos mudar a tática. Deixamos um dos Samurais passar e com ele lá em cima guincharíamos os outros carros para fora do rio. Esta solução acabou funcionando. O Samurai do Michel (primeiro a passar) também teve de ser guinchado, mas conseguiu subir.




Depois de ultrapassado este primeiro obstáculo, seguimos em frente para simplesmente encontrar 2 atoleiros piores! O segundo atoleiro era mais um rio, que se mostrou quase intransponível. O Troller do Tomé (que havia seguido a trilha sozinho, na frente do grupo) conseguiu passar neste segundo atoleiro após 45 minutos de guincho, porém ficou preso em um terceiro atoleiro, 15m na frente. O Samurai do Michel conseguiu também passar, após um bom tempo de guincho. Neste momento já eram umas 4:30 PM, o que fez com que o grupo todo resolvesse voltar e desistir da trilha.




Mais fotos em:
http://picasaweb.google.com/vidadetoyoteiro/TrilhaDoCoc#

Abaixo o vídeo com a compilação da trilha:

Sunday, September 7, 2008

Cachoeiras de Macacu (RJ)

Este fim de semana fui a Cachoeiras de Macacu para o aniversário do primo de minha namorada e como ele é (era) jipeiro, me apresentou a uma trilha por lá.
Entramos na trilha logo após segui alguns metros, vimos que não teríamos condições de seguir em frente sozinhos, pois a trilha começou a ficar bem difícil.
Vim a descobrir depois, no forum 4x4 Brasil, que o nome desta trilha é Trilha do Cocô e que ela realmente é de nível médio/difícil.

Abaixo uma compilação do (pequeno) pedaço da trilha que percorri.

Friday, August 29, 2008

Maringá (RJ)

Dias 23 e 24 de agosto, lá fui eu acompanhando um monte de maluco, para Maringá, na divisa entre o estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais, para fazer minha primeira trilha com a Band.
Fui para lá na sexta-feira à noite e no caminho muito engarrafamento. Quatro horas preso entre o final da Linha Vermelha e Nova Iguaçú, por causa de um acidente entre 4 carros.
Entre Penedo e Visconde de Mauá, muito nevoeiro. Liguei os 10 faróis da Band e vamos em frente. Nada muito complicado.

Chegando em Maringá, encontramos uma bifurcação que para as duas partes da cidade: Maringá - RJ e Maringá - MG. Claro que fomos para o lado errado. Tudo que eu sabia era que o pessoal do grupo iria ficar em uma pousada em que o nome terminava com "Serra", o problema é que haviam várias! Entrei na pousada Recanto da Serra e nada. Nem mesmo 1 jipinho. A dona veio nos receber e após conversar 30 segundos, descobri que estava no lado errado da cidade.
Fui para a parte fluminense da cidade e lá estava: "Sabor da Serra". Nesse já haviam uns 5 jipes.

Como a grana estava curta, seguimos em frente para procurar um camping. Após visitar o camping Santa Clara (R$15,00/pessoa), decidimos seguir mais e pesquisar outros.
Logo a frente, na estrada sentido Maromba, chegamos ao camping Cabanas.
Camping muito bom, com uma infra estrutura interessante (fogão, panela, chuveiro quente, etc) e um preço bastante convidativo: R$10,00/pessoa.

Decidimos verificar o útimo da nossa lista, antes de decidir. Este último era já dentro da Vila de Maromba e chamava-se camping do Dedé. O local não era nada atraente. Bem no meio da vila e sem local para estacionar.

Resolvemos voltar e ficar no camping Cabanas, que oferecia um estacionamento bem ao lado da barraca.

No sábado pela manhã, fomos para a pousada encontrar com o resto do pessoal. Café da manhã, muita enrolação e lá fomos nós para a trilha as 11:30 da manhã. Chovia bastante nesta hora, o que fez todos ficarem relativamente empolgados.








Após algum tempo seguindo em estrada de terra, passamos por um riachinho, que serviu bem de entrada para a trilha que viria.









Chegamos então ao primeiro desafio: Uma subida de cerca de 30° de inclinação, bastante estreita e com muitas pedras. Fui com cuidado, pois seria o primeiro desafio da Band e o resultado foi que não consegui subir. Voltei um pouco de ré, enfiei a reduzida e soquei o pé no acelerador. Desta vez ele subiu mas por pouco.








Logo a frente (uns 50m), veio o desafio mais complicado da trilha. Uma vala com um desnível de uns 30cm entre a roda esquerda e a direita. Claro que nesta, minha falta de experiência e a chuva forte que começou a cair, falaram mais alto. Quando fui passar, o carro caiu na vala e ficou praticamente de lado. Voltei, tentei novamente, voltei, tentei trocentas vezes e nada. Meu medo de tombar era maior que minha perseverancia.







Só saí daquele buraco quando puxaram meu guincho, prenderam em uma árvore e me guincharam.











O jipe logo atrás do meu (um Suzuki Jimny) tentou diversas vezes passar por este mesmo buraco e nada. No final tive que rebocá-lo, para que ele saísse. O Defender que havia logo atrás do Jimny, tentou umas 7 vezes passar pela vala e só conseguiu forçando bastante o carro.

Depois desta, a trilha seguia sem muitos desafios e fomos seguros até o final.










Parada para almoçar e o grupo todo seguiu para um restaurante. Logo de cara, um grupo viu que nossos bolsos não iam ser muitos felizes naquele lugar. Nos separamos do resto do grupo e fomos procurar um lugar mais acessível. Após uma pequena procura, encontramos um restaurante simples, com comida caseira boa em que o prato era R$7,50. Foi lá mesmo que almoçamos.

De pança cheia, voltamos ao restaurante onde estava o resto do grupo (1h e meia após) e eles ainda nem haviam recebido seus pratos! O pessoal que já havia almoçado (no outro restaurante) resolveu então tentar encontrar um lugar chamado Marimbondo.
Segue por aqui, vira por alí e o caminho ficando cada vez mais complicado. No meio do trajeto tive que ligar o 4x4, pois a Band começou a patinar e não seguia. Nesta hora começou um nevoeiro forte, mas ninguém desanimado. Fomos em frente até um ponto onde não havia mais como continuar. Um toco de madeira fincado no chão em um buraco de 1m de profundidade, impedía nosso trajeto. Descemos mais um pouco a pé, para ver o que havia na frente e havia um PORTÃO! Decepcionados, voltamos para a pousada. De lá segui para o camping e deixei o resto do grupo.

Chegando no camping, mais notícias ruins: Nossa barraca estava completamente alagada. Após uma conversa com o dono do camping (e uma chorada no preço) acabamos nos mudando para uma cabana (que era bem aconchegante por sinal) e caímos dormindo até o domingo pela manhã.

Domingo de manhã, acordo e lá estava um sol lindo. Aproveitei que minha namorada ainda estava dormindo (acordei 6:30 da manhã) e fui tirar os galhos que haviam ficado presos na Band após a aventura do Marimbondo. As 10:30 da manhã, depois de arrumar tudo e fechar a conta, fomos para a pousada encontrar o resto do pessoal.










Neste dia o passeio foi mais relax. Nada de trilha. Fomos para a cachoeira de Santa Clara, onde alguns poucos corajosos caíram na água, a pesar do frio.







Logo após, seguimos todos para a cachoeira do Escorrega, onde os mesmo corajosos, se divertiram decendo as pedras escorregando.










Cansados e com fome, saímos do escorrega em direção à pousada, onde alguns já se despediram e seguiram viagem. Os que ficaram, seguiram em comboio para Penedo, onde foram almoçar. No caminho acabei me distanciando do comboio e por preguiça de parar para almoçar (afinal já eram 16h) segui direto para o Rio de Janeiro.

Abaixo uma compilação do passeio:

Tuesday, August 12, 2008

Serra do Cipó

Fui a Serra do Cipó semana passada e posso dizer categoricamente: NÃO VALE A PENA.

O lugar é lindo, mas todas as atrações são pagas e caras. Para entrar nas cachoeiras pagam-se taxas entre 3 e 17 reais por pessoa! Já imaginou o preju, pagando 15 reais (preço para entrar na Cachoeira Grande) por cachoeira, por pessoa? Pois é, puxado.
Isso sem falar nas atrações que são dentro de propriedade privada (propriedade privada em um parque de proteção ambiental?), que estão no mapa entregue na portaria do parque e que a entrada é proibida.

Sem falar que se você não tiver carro, acaba conhecendo apenas as cachoeiras mais próximas. Dependendo de onde fique hospedado, a entrada para as atrações podem estar a 20km de distância, seguindo por estradas de terra precárias. Carro pequeno passa sofrendo e mesmo assim só se não chover.

Algumas atrações, como a Cachoeira da Farofa e o Canyon das Bandeirinhas, é preciso andar mais de 15km para visitar ou alugar uma bicicleta por R$20, que não ajuda muito em alguns pontos, pois são muito arenosos. Existe a possibilidade de alugar um cavalo também, mas não perguntei o preço.

Conclusão: Se você quer uma opção legal e barata, NÃO VÁ. Você vai ficar frustado.

Fotos do local podem ser vistas em:
http://picasaweb.google.com/allvaleriano/SantanaDoRiacho/

Abaixo uns videos da viagem...

Brincando na terra:


Compilação:

Sunday, August 3, 2008

Nova Friburgo (RJ)

Algumas fotos do Touro Mecânico, na viagem a Nova Friburgo.



A viagem foi curta e sem trilhas. Pouca terra e muito sereno. Valeu mesmo para testar se os reparos no motor de arranque estavam funcionando.
Ele pegou de estalo pela manhã, antes do sol nascer, num frio de 14°C.